sexta-feira

Abraçar a vida, saber aceitar o que ela te dá, e isto não é dizer: ficar resignado ou deixar de lutar, construir algo melhor.
Nunca deixar de procurar o sorriso mais sincero que existe dentro de ti, encontrá-lo e trazê-lo aos teus lábios e com eles olhar nos olhos do outro que contigo interage.
Observar tudo, dar atenção a todos, a tudo, ter consciência do máximo e saber aceitar o que és. Em cada momento que sentes que és.
Saber dizer não e conseguir dizer sim com vontade e prazer.
A única coisa importante é gostares de seres o que és.
O único desejo válido, é o desejo de continuares a gostar ser quem és, quando de súbito mudares, porque tudo está sempre a mudar e nada consegue se manter eterno, idêntico, no passar do tempo, e na vida que corre, quase sempre desgovernada.
Não existe governo para a vida, a vida não é uma ditadura nem uma democracia, nem um estado membro, a vida é energia e amor. E no amor não há leis nem regras nem ordem, no amor há, simplesmente.
“E afinal o que importa é por ao alto a gola do peludo, à saída da pastelaria, e lá fora rir de tudo, no riso admirável de quem sabe e gosta, ter lavados e muitos dentes brancos à mostra”
Afinal o que importa é sorrir.
Afinal o que importa é viver, viver intensamente, dar tudo o que tens e pôr tudo o que és naquilo que fazes e vives, de nada vale guardar, o guardado ganha mofo o vivido construí memória e ensina-te a viver algo mais.

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