quinta-feira





Corpos amparados e desamparados, somos um só, queremos ser um só até lá chegar!Será que somos um só? Será que lá chegamos? Corpos suados cheirando a prazer cheirando-te até mais não te esquecer…
Agarra-me! Não me largues, quero sentir, quero sentir que não foges, não fugas, não fugas, larga-me, larga-me, chega, chega!Todas as minhas dúvidas pairam aqui neste quarto, todas as experimentações, tu aqui és tu e não és tu, transformas-te, ficas poderoso, ficas leve, alucinas até à exaustão, larga-me, agarra-me, deixa-me! Tudo se passa nesta espaço, mas tudo morre rápido também!
Atiras-me para o chão, continuamos sem parar, não conseguimos largarmo-nos.É uma luta, uma luta alucinada, desenfreada, animalesca, aqui somos animais e não pessoas, aqui deixamos de pensar…
Aqui suamos de uma maneira estranha, diferente… o Suor sai por tudo o que é poros, ficamos húmidos, vai parar, vai parar, vai parar!!!!

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