Deste-me tudo o que tinhas
Nos meus lençóis de cetim
Mais a raiva quando vinhas
Desencontrado de mim
O meu corpo dependente
Bebia da tua mão
Naquela mistura quente
De desejo e perdição
Jurei que um dia mudava
Que de tudo era capaz
Já nem o sangue me lava
E tu nem raiva me dás
Parti os saltos na rua
Dei a vida pela vida
Mas agora olho a lua
E não me sinto perdida
Esqueci a tua morada
E tu nem raiva me dás
Agora que não me dás nada
Deste um pouco de paz
Aldina Duarte - Canção a Meia Voz
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A minha vida é sempre ontem
E o meu desejo amanhã
Hoje é uma coisa parada
Nada sei nem faço nada
Certeza é palavra fã
Hoje é uma coisa parada
Nada sei nem faço nada
Certeza é palavra fã
Porque abri as minhas mãos
E deixei fugir o instante
Que havia nelas ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante
Que havia nelas ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante
Virás tu ao meu encontro
Ou sou eu que devo achar-te
Quem pudera descansar
Ver ouvir e não pensar
Ser aqui e em toda a parte
Quem pudera descansar
Ver ouvir e não pensar
Ser aqui e em toda a parte
Chego tarde ou muito cedo
Ou paro aquém ou alem
Houvesse algo para mim
Sem ter principio nem fim
Sem ser o mal ou o bem
Houvesse algo para mim
Sem ter principio nem fim
Sem ser o mal ou o bem.
2 opiniões:
oh, a minha fadista favorita..
encanta-me!
"Porque abri as minhas mãos
E deixei fugir o instante
Que havia nelas ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante"
A extraordinaria importancia dos momentos simples e como eles podem mudar tudo pra sempre....
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