quinta-feira

Um Pouco de Belo, Obrigado Aldina

Aldina Duarte - Deste-me quase Tudo o que Tinha

Deste-me tudo o que tinhas
Nos meus lençóis de cetim
Mais a raiva quando vinhas
Desencontrado de mim

O meu corpo dependente
Bebia da tua mão
Naquela mistura quente
De desejo e perdição

Jurei que um dia mudava
Que de tudo era capaz
Já nem o sangue me lava
E tu nem raiva me dás

Parti os saltos na rua
Dei a vida pela vida
Mas agora olho a lua
E não me sinto perdida

Esqueci a tua morada
E tu nem raiva me dás
Agora que não me dás nada
Deste um pouco de paz

Aldina Duarte - Canção a Meia Voz

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A minha vida é sempre ontem
E o meu desejo amanhã
Hoje é uma coisa parada
Nada sei nem faço nada
Certeza é palavra fã

Hoje é uma coisa parada
Nada sei nem faço nada
Certeza é palavra fã

Porque abri as minhas mãos
E deixei fugir o instante
Que havia nelas ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante

Que havia nelas ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante

Virás tu ao meu encontro
Ou sou eu que devo achar-te
Quem pudera descansar
Ver ouvir e não pensar
Ser aqui e em toda a parte

Quem pudera descansar
Ver ouvir e não pensar
Ser aqui e em toda a parte

Chego tarde ou muito cedo
Ou paro aquém ou alem
Houvesse algo para mim
Sem ter principio nem fim
Sem ser o mal ou o bem

Houvesse algo para mim
Sem ter principio nem fim
Sem ser o mal ou o bem.

2 opiniões:

la folie disse...

oh, a minha fadista favorita..
encanta-me!

Anónimo disse...

"Porque abri as minhas mãos
E deixei fugir o instante
Que havia nelas ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante"

A extraordinaria importancia dos momentos simples e como eles podem mudar tudo pra sempre....