"Do latim dubhos, assumindo a acepção de «dois» ou «em dois», o conceito de dúvida não se deve tanto considerar determinado justamente pela positiva, quanto, como outras noções que exprimem margens residuais e redutoras do conhecimento, pela negativa. O «espanto», a «ilusão», o «erro» e a «ignorância» constituem, entre outras atitudes,noções que exemplificam essa correlação negativa da dúvida face ao conhecimento. Porém, ao contrário dessa experiência do limite problemático, enigmático ou até misterioso que exprime o saber que se não sabe, a dúvida questiona também o não saber que se sabe e tem directa relação com o saber hipotético. A noção de dúvida oscila entre a experiência sincera da crise do conhecimento como expressão, logo crítica, de um discernimento a fazer. A dúvida pode caracterizar-se como a atitude mental suspensiva do valor da verdade ou da certeza de um conhecimento, tendo, nesta acepção, um eminente papel crítico face à crença, à opinião, suscitando argumentos e provas até ao indubitável, ou apodíctico, no termo da qual a própria dúvida será superada, desvelando a verdade." (Wikipedia)
Existe a dúvida dogmática, aquela que deixa de ser dúvida quando passa a ser crença.
Existe a dúvida pragmática, aquela que nos impulsiona a questionar e construir ou reconhecer a verdade.
Sempre fui e acho que vou continuar a ser grande apaixonado pelo segunda.
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