quarta-feira

Não faz muito tempo, alguns posts abaixo, escrevi que tinha O concerto da minha vida. Ontem a vida presenteou-me com outro. Ofereceu-me a pluralidade. Agora tenho dois concertos da minha vida.
Por melhor que tente escrever, não tenho capacidade para tanto. Não consigo simplesmente colocar em palavras o que senti ontem.
A felicidade atingiu climax's estonteantes e nesses momentos, quando conseguia olhar para o palco e para quem nele dava tudo de si, pela arte, pela partilha, pela mensagem, no fundo pelo Amor; via alguém tão ou mais feliz que eu.

Gostei de todos os concertos que vi ontem: Klaxons, The Magic Numbers, Bloc Party e ARCADE FIRE.

Mas Arcade Fire é definitivamente algo muito especial, em palco são inadjectiváveis, talvez notáveis, quem sabe brutais, e porque não geniais. Wim Butler canta, e grita, e fala com uma sinceridade e uma força interior que é contagiante. Régine Chassagne troca de instrumento, salta do acordeão para a bateria, passa pelo teclado, canta lindamente, está constantemente a penetrar em ti. E é linda a cachopa, é daquelas pessoas que tem uma beleza interior tão grande que ela extravasa para todo o lado.
Não contei, mas fiquei com a sensação de terem estado umas vinte pessoas em palco, a criar, ali, em directo.
Foi grandioso, tenho a certeza que ainda durante muito tempo vou escrever sobre este concerto, os pingos que do céu cairam durante o Wake Up, como que para lavar a cara ao acordar. Eu sei lá... fiquei completamente sem palavras.

LINDO.

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