quinta-feira

Bloco novo, ou post novo, a escrita de sempre, que evolui e volta atrás para resgatar ideias e sentimentos vividos no passado, para os contextualizar numa nova realidade e forma de sentir, e assim crescer dentro de mim e comigo, aprendendo a ser o que vou sendo na vida. Na mudança. E como é boa esta nova aceitação que existe em mim sobre a mudança.
Sou todos os dias diferente daquilo que fui, vivo na maravilhosa perplexidade do desconhecido, que vou no constante do sempre desvendando, estou vivo e melhor, sinto-me vivo.
Mas para não restarem duvidas, que fique claro hoje, tenho consciência das variadas situações ou dos inúmeros acontecimentos ou dos prodigiosos abismos por onde caí no meu passado e dos quais ainda não consegui submergir plenamente. Também eu tenho os meus novelos de lã entrelaçados que muitas vezes geram conflitos interiores difíceis de aceitar ou gerir.
Mas vou tentando, principalmente hoje sinto que de nada vale tentar encontrar o limite da dor, lá no fundo. A dor não tem fim, se fores à sua descoberta para baixo, o fim da dor está sempre aqui, aqui em cima e é sempre para cima e para a frente que devemos olhar e caminhar.Levanta os olhos do alcatrão, observa o horizonte que te rodeia, vive a tua vida. É nesse lugar que está o fim da dor.

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