"O simples facto de existir na vida dos outros
Pesa-me
O simples facto de alguém se preocupar comigo
Angustia-me
O simples facto de alguém pensar em mim
Preocupa-me
O simples facto de condicionar a vida dos outros
Corroi-me
O simples facto de alguém me Amar
Sufoca-me... mas não me mata
Agora
O simples facto de sequer supor imaginar
Que ninguém pensa em mim
Que ninguém chora por mim
Que não existo na vida de ninguém
Que ninguém se preocupa comigo
Que ninguém me Ama
Nesse momento sim, sei que me sentirei Morto"
Luís Severo (1998)
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