Um destes dias ressuscito este blog...
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Boa passagem de ano para todos. Quanto a todo o ano, isso logo se vê e espero sinceramente poder e conseguir desejar à maioria que me lê uma boa primeira semana antes de desejar uma óptima segunda semana e por ai em diante.
A última noite do ano ou em tempos as ultimas e as primeiras noites do ano foram para mim durante muito tempo momentos para sair de Lisboa com amigos, por vezes muitos, e festejar sem fim. Este ano não será assim, será mais calmo, mais familiar, mais aconchegante.
Mas como quero desejar uma óptima noite de passagem de ano e por saber que muitas pessoas aproveitam esta altura para viajar e festejar deixo aqui um óptimo roteiro para a viagem de fim de ano, assim como uma ajuda para preparar a viagem.
“As putas de Aveiro
Aceitam dinheiro,
Mas as de mação
São pagas com cartão
As putas do Minho
Enchem-se de vinho,
A puta mais fina
Cheira cocaína,
A do interior
Chupa no prior,
A do litoral
Chupa no industrial...
As putas de Algodres
Andam todas podres,
As de Guimarães
Trabalham com cães,
A puta do porto
Faz o seu aborto,
A puta de espinho
É um rapazinho,
A do caramulo
Ai gosta do seu chulo,
Mas a da cidade
Aprecia a liberdade...
A puta de faro
Leva muita caro,
A puta barata
Nunca lava a rata,
A de Torres Vedras
Curte grandes pedras,
A de Benavente
Encharca-se em aguardente,
A de Figueiró
Quer dinheiro para o pó,
A de Celorico
Troca um chuto por um bico...
Pu putas de todas as terras e lugares
Pu putas às centenas e aos milhares
As putas de Aveiro
Preferem dinheiro,
Mas as do Japão
São pagas com cartão,
A puta do Gana
Fode à canzana,
Já a da Guiné
Gosta de foder em pé,
As da Estremadura
Querem picha dura,
Mas as do Tirol
Apreciam picha mole...
1, 2, 3, 4
As da patagónia
Fazem cerimónia,
Mas as do Peru
Gostam de levar no cu,
A puta da rua
Fode toda nua,
A puta anã
Nunca tira o soutien,
As de Leninegrado
Fodem com agrado,
Mas as de Moscovo
Pertencem ao povo...
Pu putas de todas as terras e lugares
Pu putas às centenas e aos milhares...!”
(Irmãos Catita, Putas de Portugal e do Mundo)
Uma pequena prenda de natal a quem me lê.
Aldina Duate - Flor do Cardo
Simples e Belo.
"dói-me ser a Flor do Cardo
não ter a mão de ninguém
tenho a estranha natureza
de florir com a tristeza
e com ela me dar bem
dói-me o Tejo e dói-me a Lua
dói-me a luz dessa aguarela
tudo o que foi criação
se transforma em solidão
visto da minha janela
o tempo não me diz nada
já nada em mim se consome
não sou principio nem fim
já nada chama por mim
até me dói o meu nome
dói-me ser a Flor do Cardo
não ter a mão de ninguém
hei-de ser Cravo Encarnado
que vive em pé separado
e acaba na mão de alguém"